NOTA DE REPÚDIO
- sindifargo
- 27 de ago
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O Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (SINDIFARGO) manifesta publicamente seu veemente repúdio à proposta de criação do curso de graduação em Engenharia Farmacêutica, proposto pelo Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Desde a década de 1980, quando as primeiras indústrias farmacêuticas se instalaram em Goiás, o profissional farmacêutico tem sido o pilar fundamental do crescimento do setor, garantindo qualidade, segurança, eficácia e o cumprimento das normas legais exigidas pela ANVISA. Graças à competência desses profissionais, somada à atuação da academia e dos centros de pesquisa, Goiás consolidou-se como o segundo maior parque de produção farmacêutica do Brasil.
Hoje, o Estado conta com um contingente qualificado de farmacêuticos atuando em todas as áreas estratégicas: pesquisa e desenvolvimento, produção, controle e garantia da qualidade, além da responsabilidade técnica pela produção industrial. Ressaltamos ainda a excelência da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG), instituição nacionalmente reconhecida e que nunca deixou de atender às demandas do setor produtivo.
Diante disso, não compreendemos a justificativa para a criação de um curso de Engenharia Farmacêutica. Questionamos: por que e para quê? Essa proposta parece trazer apenas fragmentação, desvalorização e sobreposição desnecessária às atribuições já consolidadas dos farmacêuticos.
O SINDIFARGO apela ao bom senso da universidade proponente para que reconsidere a iniciativa, que carece de lógica e finalidade prática. Reafirmamos nosso reconhecimento e respeito aos farmacêuticos goianos, profissionais talentosos, competentes e indispensáveis para o sucesso e a solidez da indústria farmacêutica em Goiás e em todo o país.
Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás – SINDIFARGO




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